terça-feira, 31 de maio de 2016

O Grande Milagre na vida de João Vitor é destaque em jornal

Esta obra maravilhosa aconteceu na cidade, Santa Cruz do Rio Pardo-SP. A história está na edição de hoje do jornal DEBATE, que circula naquela região. Logo abaixo, copio o texto par facilitar a leitura. Deus abençoe a todos...

O GRANDE MILAGRE

Em coma e praticamente desenganado pelos médicos após um acidente
grave, menino tem alta uma semana depois; família acredita em milagre

Sérgio Fleury Moraes
Da Reportagem Local

O pequeno João Vitor de Campos Cambuy, 11, tinha poucas chances de sobreviver após um grave acidente na tarde de quinta-feira, dia 19. Ele perdeu o controle de sua bicicleta numa das ruas do Jardim Eldorado e bateu em alta velocidade na traseira de um caminhão estacionado. João sofreu esmagamento do crânio, quebra do osso, perfuração e traumatismo grave. Os médicos não deram esperanças à família. A criança entrou em coma e foi transferido para a UTI do hospital de Ourinhos. Religiosos, os pais se entregaram às orações. A eles se juntou uma multidão de pessoas em cada igreja de Santa Cruz do Rio Pardo. Uma semana depois, o menino já estava em casa, sem qualquer tipo de sequela.
A incrível história aconteceu na família da costureira Suelly Pires e do pedreiro Sandro Cambuy. O filho único, João Vitor, tinha chegado da escola naquela quinta-feira e foi a um mercadinho comprar massa de tomate para a mãe. Na volta, aconteceu o terrível acidente que ele mesmo não se lembra.
De acordo com testemunhas, Joãozinho descia a rua com a bicicleta e, distraído, olhou para um dos lados, talvez chamado por algum amiguinho. Perdeu o controle e bateu de cabeça no caminhão. Ainda consciente, foi atendido pelos bombeiros e levado às pressas para o hospital. Minutos depois, entrou em coma.
Quem viu os ferimentos na testa de João Vitor chegou a pensar no pior. O osso afundado da cabeça tirava qualquer possibilidade de recuperação. Os médicos de Ourinhos, para onde João foi transferido numa UTI móvel, pediram à família para se preparar. Na hipótese improvável de sobrevivência, a criança certamente poderia ter sequelas graves. “Um médico disse que ele possivelmente nunca mais iria andar e provavelmente nem falar”, disse a mãe Suelly.

MUDANÇA DE RUMO

A religiosidade manteve de pé as esperanças dos pais. Fieis da igreja Congregação Cristã no Brasil, eles se entregaram às orações. No dia seguinte ao acidente, foram a um culto na zona rural e se animaram com a pregação da Palavra. Pouco depois, tudo mudou. Os exames, antes terríveis, começaram a mostrar melhoras  no quadro clínico de João. Ele deixou o coma no final da tarde e acordou reconhecendo as pessoas.
Quatro dias depois, estava em casa, ao lado dos pais, já brincando com os amiguinhos. A única lembrança do acidente são enormes costuras na testa, que o tempo haverá de dissipar. Para quem crê, o milagre se completou.

Mãe ouviu coração do filho
falhar na UTI de Ourinhos

Da Reportagem Local
A fé foi a maior força para manter as esperanças dos pais do pequeno João Vitor, 11. Toda a família frequenta a Igreja Congregação Cristã no Brasil e não encontra outra explicação a não ser um milagre. “Deus fez uma obra muito grande”, garante a mãe Suelly Pires, 51, que em nenhum instante se desesperou, apesar dos momentos difíceis.
Um deles aconteceu ainda dentro da UTI do hospital de Santa Cruz, quando Suelly e uma sobrinha estavam ao lado do leito de João Vitor, todo entubado e respirando com ajuda de aparelhos. De repente, o aparelho que detecta as batidas do coração começou a emitir um som sem interrupção. “Quando ouvimos aquele ‘piiiiiii’, minha sobrinha caiu de joelhos ao lado da cama e começou a orar. E eu me pus a conversar com Deus”, conta Suelly.
A “conversa”, segundo ela, lembrou uma promessa que ouviu do púlpito da igreja há quase treze anos. Operada, Suelly não podia ter filhos, mas naquele longínquo culto a mensagem foi clara: alguém da igreja, até mesmo contra a medicina, teria um filho. “A palavra dizia que seria um varão, bordão da velhice”, lembra Suelly. Naquela noite, havia outras três mulheres com problemas semelhantes. Todas engravidaram, mas somente Suelly teve um homem.
De volta à cena da UTI, Suelly disse que, ainda ouvindo o som contínuo da máquina, questionou sobre a promessa de 13 anos atrás. “Eu disse ao Senhor que, se o João seria o bordão da velhice, então Ele não poderia levá-lo agora”, contou. A máquina, então, voltou a emitir um som intermiente. O coração do menino batia novamente.
Outra demonstração da fé do casal aconteceu na noite de sexta-feira, quando as notícias eram as piores possíveis. Sandro e Suelly, então, foram a uma reunião da Congregação Cristã no bairro da Graminha. No caminho, Sandro lembrou que o filho não parava de cantar o hino 260 da Igreja logo após o acidente e pediu um sinal aos céus. “Eu disse que, caso este hino fosse cantado naquele culto, seria um sinal de que Deus devolveria meu filho”, contou.
Dos 480 hinos da Igreja, o número 260 foi entoado duas vezes entre os oito apresentados naquela noite. Sandro, então, ficou reconfortado. Horas depois, as boas notícias começaram a chegar com uma frequência cada vez maior.
Na segunda-feira, 23, João deixou a UTI de Ourinhos. Na terça-feira, foi levado para Santa Cruz, num quarto da pediatria da Santa Casa. Na quinta-feira, 26, João Vitor já estava em casa.

Garoto sonha em ser
engenheiro mecânico

Da Reportagem Local
Na véspera de completar 12 anos, João Vitor já é músico do Grupo de Jovens e Menores da Congregação Cristã no Brasil. Toca saxofone e conhece de cor quase todos os 480 hinos da Igreja. Talvez por isso o garoto começou a cantar um deles imediatamente após o acidente, ainda no chão. Ele não se lembra disso, mas cantarolou “Servo inútil” — o hino número 260 da Congregação — até se “apagar” no leito de um hospital.
Antes disso, há a única falha na memória de João: os segundos do acidente com a bicicleta, que talvez ele jamais se lembre. “Eu só me recordo de ter ido ao mercado buscar massa de tomate e depois ter acordado no hospital”, diz.
João Vitor não teve uma única sequela do acidente. Anda e fala normalmente, não perdeu a agitação natural de criança na sua idade e mantém um bom humor. “Ainda nem estou com saudade da escola”, diz, rindo, lembrando que, por recomendação médica, só deve retomar os estudos dentro de 60 dias. Pretende se divertir nas férias “forçadas”, inclusive pescando com o pai, uma das atividades que mais aprecia. O garoto frequenta a 6ª série da escola “Arnaldo Moraes Ribeiro”.
Uma semana depois do terrível acidente, João não tem sequer dores na cabeça. Ele reclama apenas das picadas do soro. Dos muitos remédios que tomou, apenas um foi mantido pelos médicos. Aliás, ele interrompeu a entrevista na tarde do feriado de quinta-feira, 26, para avisar que estava na hora do medicamento.
De volta à vida, João Vitor já está brincando com os amigos, a maioria surpresa com a recuperação do garoto. Para o futuro, o menino sonha em ser engenheiro mecânico ou camionhoneiro. Cicilista, nem pensar, brinca.

João tem um emocionante
reencontro com bombeiros

Lucas Pereira
Da Reportagem Local
Um grupo de bombeiros visitou na manhã de ontem João Vitor de Campos Cambuy. Na verdade, os militares reencontraram o garoto, pois foram eles quem o socorreram logo após o grave acidente com a bicicleta. Não faltou emoção.
O cabo Paulo Sérgio Batista lembra que encontrou João Vitor debaixo do caminhão, com a cabeça perto da roda. “Ele se recusava ser atendido e chamava pela mãe. Mas este tipo de agitação é um dos sintomas do traumatismo craniano”, explicou.
João, por sinal, segundo contou o socorrista, precisou ser imobilizado para ser levado à ambulância.
O sargento Robson Rogério garante que o caso de João é raro e não tem dúvida em dizer que foi uma “obra divina”. “Em todos esses anos prestando serviços, nunca vi um caso desses. Foi um trauma muito grande que geralmente leva à morte ou deixa sequelas”, afirmou. Emocionado, o cabo Márcio César abraçou João Vitor. “Você é um milagre, garoto. Lembre-se disso e nunca abandone Deus”. Os pais de João disseeram que os soldados foram “anjos da guarda” do filho e que, a partir de agora, fazem parte da família.

Um comentário:

  1. A paz de Deus, realmente este milagre aconteceu aqui em Santa Cruz, minha cidade. O jornalista Sergio Fleury é proprietário do jornal DEBATE, ele se converteu a pouco tempo atrás e é nosso irmão, ele se converteu através de um irmão que é amigo meu.

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